Tá Perdido? Pergunta, sô.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço 2011





É, meus amigos!!! Após a catastrófica ausência de 60 dias, cá estamos, no ultimo minuto!!! Post corinthiano, salvando o mês de dezembro! E encerrando o ano de 2011.

Que foi um ano típico. Diferente dos últimos anos, foi um ano que só passou.

Mas, dentro desse ano, vale ressalva algumas noticias:

- Corinthians Campeão!!!!! ééééééééé
- Final da Uefa em Wembley = auge da minha vida!!!! Iraaaaaaaaaaaaaaaaaaaado!!! Pena que não deu United, mas não importa!
- 2 aniversários suspresa!!! Haaaaaja coração, amigos!!! (seus lindos!!!)

De resto, tudo ok. Tudo certinho, tudo caminhando conforme manda a ordem. E, como mensagem especial de fim de ano, fica a dica do filme Click: family comes first! Não imposta se é família de sangue, ou se é aquela que a gente escolhe (de verdade) pra fazer parte na nossa vida. Eles vem primeiro. Todos os outros problemas alegrias e atribulações podem pegar a senha e esperar a vez!

E ano que vem é nóis!!! Vaaaaai Cotinthians!!! Vaaaaaaaai Guelt!!! Vaaaaaaaaaaaaaaai Familia!!! Pra cima deles!!! Bjs!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Like a Stone



Preferiu andar só naquela tarde. Não queria carregar consigo nada que o tirasse da órbita. Estava exatamente onde queria estar. Caminhava com passos fortes e largos. Enquanto sua mente eclodia vulcões e disparava rajadas, a apatia prevalecia. Nada parecia fazer sentido, mas - hei - sentido era a última coisa que ele precisava! "Para que sentido? Para que sentir?".

Trocava olhares com outros transeuntes, ora com desdém, ora com sedução. Por mais que odiasse a humanidade, todas as divindades e todas as coisas desse e de outros mundos, estava inexplicavelmente atraente nesse dia. Sentia olhares de desejo, mas respondia com opressão, indiferença e guerra. Todas as relações estavam quebradas, todas as irmandades eram falsas, todas as negociações malfadadas.

Amaldiçoou por diversas vezes todas as condições, todos os casos, todas aquelas palavras, tudo aquilo que refletia o que o Universo dos outros parecia não ver. Naquele dia, foi tão profundo em sua demência que resolveu teoremas, encontrou a cura de todas as doenças, provou a existência de seres improváveis; mas não compartilhou essas informações com ninguém. Por que? "Because fuck you!" .

Caminhava, respirava fundo, declarava guerra contra todas as potências! "wtf is wrong with me, anyway?!". Rasgou sua alma em mil pedaços, depois juntou-os todos. Colou cada pedaço com angústia, sacudiu a poeira e passou a levitar. Quando terminou o asfalto, fez-se demônio alado e saiu flutuando tal qual um abutre, emanando desprezo em todos que o vissem passar. Contudo, quem quer que o visse mal sabia do perigo que corria ao se confrontar com o demônio em pessoa.

Naquela noite, dormiu o sono de Hades, comeu o pão do demônio e sonhou os sonhos de Pandora. Acordou ferido, olhou-se no espelho. O espelho virou pedra. Vestiu-se, calçou seus sapatos de pedra. Trancou a porta com a chave de pedra, passou mercúrio de ácido em todas as feridas. Já não sentia mais nada, a não ser a dor das cicatrizes. Dores que viraram coceiras irritantes. Que viraram marcas. Que viraram pedra. Era tudo o que tinha, era tudo o que seria, foi o que se pode fazer sobre tudo. Até que a maldição terminasse, era assim que teria que se acostumar a ver tudo: duro, insípido, desprovido de glórias, beleza, cores. Apenas pedra.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Inspiração


Olá caros amigos leitores. Tudo certinho?

Bem, vejam... sei que vários de vocês ficaram sonhando acordados, apenas esperando quando haveria algum outro texto aqui. Mas tudo é uma questão de inspiração e paciência. E ultimamente não tenho sido agraciado com nenhuma dessas capacidades.

Apenas um breve pensamento recente, que tive depois das intermináveis e inúteis discussões acerca da questão do Oriente Médio: é uma questão pedagógica. Você não deve premiar comportamentos negativos com prêmios ou territórios. As crianças ficam mal-acostumadas e vão sempre querer mais.

Peace!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Copa América.


Beeeeeem, amigos da Rede Buteco!! Após 1 ano de silêncio futebolístico, achei justo retomar. Porque há pouco mais de 1 ano, o Brasil era eliminado da Copa do Mundo da África do Sul, e todos os 190 milhões de técnicos tinham na ponta da língua a resposta certa, quais eram os problemas da seleção.

Agora meus amigos... o que dizer de uma seleção que não sabe fazer gols??? Em qualquer circunstância, o importante é bola na rede! A não ser que seja tênis, mas esse é um blog do povo e nunca nos atreveríamos a falar de tão mainstream esporte. A gente gosta mesmo é do esporte do povo, o cricket. E de pênalti convertido. A nosso favor, se não for pedir muito.

Mas voltando à opinião distorcida e cheia de influênica amorosa dos torcedores para com a seleção, o Dunga deve ter ficado feliz com o resultado. Ele estava certo, amigos! Não era hora de levar Neymar e Ganso pra Copa. Se nem agora era hora, imagina há um ano atrás, certo? Certo! Você pega um técnico de respeito como Mano Menezes, que não foi contestado! Que tem experiência, vivência, títulos, etc. Você pega e leva todos os jogadores que a torcida quer, e não deixa nenhum de fora! Todos os jovens craques inexperientes! E não leva ninguém que saiba bater uma falta!!

Você faz uma seleção de um monte de gente que corre, que dribla, que passa... mas... cade o chute??? Cade o Batistuta? Cade o Ronaldo, o Romário, o Careca??? Cade o gol feio de bico??? Cade? Não tem. Só tem o topete do Neymar, o golzinho que não estufa a rede do Pato... os passes precisos do Ganso sendo desperdiçados. Não sei se vocês concordam, mas como em tudo na vida, o futebol dos jogadores costuma melhorar com o tempo! Vejam o exemplo da seleção Argentina, cuja base é a seleção campeã olímpica de 2008. Todos tiveram esses 3 anos para jogar na Europa, e fizeram alguns excelentes jogos! Sobretudo o jogo contra o Uruguai. Mas faltou experiência e esperteza pros nossos hermanitos (chuuuuuuupa, Maradona! ).

E aí nós temos Peru e Venezuela nas semi-finais. UÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁT?????? Mas que merda é essa??? Vamo, porra!! Vai Brasil, melhora essa cara e treina e joga bonitoh!! E jogar bonitoh é ganhar de 5 x 0 na Copa América, é ser campeão com o time reserva!!! Vamo para com essa merda de vaidade e meter a porcaria da bola na rede!! Tá compreendido???

Buteco de Segunda. A gente perde por aqui. Para quem? Para.... guai?

terça-feira, 28 de junho de 2011

Polêmica Endêmica





Olá meus caros amigos leitores abandonados! Como vão vocês? Bom, desculpa essa poeira toda, mas como não tem copa do mundo esse ano, a inspiração vem faltando pra caramba. Ainda bem que o Mani tá aí pra nos favorecer com essas twitpics iradas que divertem nosso eleitorado (CHUPA BAMBI!).

Mas bom, chega de papinho. Assim como o título sugere, vamos falar da polêmica. Sim, ela em si, em detrimento a assuntos polêmicos (ou mamilos, vai entender essa nova meta-linguagem universal, né?). Eu odeio polêmica. Em qualquer nível, sobre qualquer assunto. Qualquer assunto que gere polêmica, não vale a pena ser discutido, pois é obviamente um que não possui uma resposta científica. E assim como a Profa. Maria Cristina ensinou na faculdade, tudo aquilo que não é científico, é coisa que a gente lê na Capricho. Mamilos Polêmicos, por exemplo, é um assunto beeeeem capricho.

Isso me veio na mente nesses dias principalmente pela legalização do casamento homossexual, a parada GLBT e toda a polêmica que isso gera. Meus queridos, minhas queridas: vamo trabalhar, galera! Vai, puta bobagem. Isso só faz diferença para quem é homossexual. Ninguém vai te obrigar a casar com o Thompson ou com a Maria Gadu. Vai lá, vai trabalhar, vai se divertir, vai encher a cara, vai ser feliz! E deixa os outros serem felizes também. Os gays, lésbicas, simpatizantes, negros, judeus, torcedores da Portuguesa, todas as minorias.

O que deveriam proibir não era o casamento homossexual, mas sim os debates patéticos sobre assuntos interminavelmente chatos e inconclusivos. No tocante ao indivíduo, apenas ele mesmo é capaz de responder. E garanto que todo mundo tem muito mais o que fazer, ao invés de acreditar que a babá lésbica que você eventualmente contratar, irá bolinar suas menininhas apenas porque essa lei dá direitos iguais a todas as pessoas.

Outra coisa: sempre achei classificação o maior dos preconceitos. "Ah, ele não é gay, é homossexual". "Não é negro, é afro-descendente". "Não é gordo, é cheinho, obeso, jotalhão, E. Honda cover, etc." Que diferença isso faz? Essa síndrome bibliotecária de catalogar o que é cada pessoa é uma das maiores bobagens da sociedade e é uma das culpadas de todas as pessoas que resolvem não gostar/odiar/matar e torturar/etc qualquer pessoa que esteja incluída dentro destas conotações. Somos todos seres humanos (e me perdoem, mas cachorros não são seres humanos. ok? ok.). Fora isso, William Shakespeare himself já vinha frisando, que o nome não muda o que a coisa é, independente do que seja a coisa (leia Romeu e Julieta ou assista o filme pra ter a citação correta, mas o contexto é esse aí).

Portanto belezocas do titio: polêmica? Bah! Prefiro ter com os bichos.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O bom freguês...


Boa 5emana para todos !

segunda-feira, 2 de maio de 2011

9 Meses




Parece que foi ontem. Mas já se passaram 9 meses desde que saí da casa de minha mãe, para me aventurar nesse oceano malicioso de aprendizado e tremendas confusões de viver sozinho. Durante esse tempo, eu:

  • Enxuguei a cozinha até gastar, até que a gambi do encanador funcionasse;
  • Cansei mais rápido de Miojo do que das músicas do Calypso;
  • Aprendi a cozinhar! Já sei fazer uma porção de coisas! E tudo fica suficientemente gostoso!
  • Continuo em guerra contra a academia (principalmente pelo braulho que faz), contra o trem e pelo boteco de quarta que tem os velhos bêbados mais chatos que já se viu na história desse país.
  • Bebo e fumo mais do que eu deveria, mas a vida é assim mesmo, fazer o que?
  • Ainda não consegui encontrar um(a) vizinho(a) mais de 3 vezes no elevador ou no hall, a ponto de me recordar dele(a) se o(a) vir fora daqui.
  • Desisti de lavar roupas, logo no começo. Trabalho a semana inteira, temos que distribuir a renda.
  • Estou com as contas em dia!
  • A garantia dos meus eletrodomésticos está quase vencendo!
  • Tem um miojo vencendo, alguém quer?

Acima de tudo, estou feliz. Bem feliz! Orgulhoso por ter passado por isso, superando e muito as minhas expectativas. Assim como a maioria das coisas que se fantasia, morar sozinho não significa party every night, nem todas as outras coisas que se pensa. É apenas beeem legal, porque você se torna uma pessoa melhor. Ou só mais estranha, mas de um jeito ou de outro, te liberta e te realiza. Estou pronto, porque a vida é agora!

sábado, 16 de abril de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Na-Na-Na é o Cassete! Eu Quero É Róque!


Tempo de carnaval, caríssimos amigos queridos leitores deste blog de sucesso! Tempo de solidão e paulistidão! Mais um carnaval que não viajo, terceiro consecutivo segundo arquivos eternos deste mesmo blog! Sempre com um texto emocionante! Insônia em 2009, trabalho em 2010 e... Gripe em 2011!!! Vamo Brasil! Apure o tamborim, aqui é meu lugar, e cá estou!
Mas esqueça o carnaval que já sou quase um pré-histórico do ano passado, e essas coisas perderam o sentido para mim. Queria mesmo era falar do dia de hoje. Sobretudo, da noite de hoje. Hoje fui jantar na casa de minha mãe, junto com meus irmãos, cunhado, sobrinhos (lindos!), primos, enteados, padrasto. Pizza pra todos!

Noite repleta de felicidade, já que meu sobrinho menor finalmente resolveu interagir comigo, conversar. Deve ser porque dei comida pra ele, deveria ter feito isso antes. E então, uma noite agradabilíssima, com conversas, risadas e essas coisas todas. Momento família, I always treasure those moments! (e não sei escrever essa última frase em português, me processem...). Então, minha irmã com as crianças se foram, e ficamos o restante, vendo TV, conversando. E lembrei que meu som aqui em casa anda rebelde pra tocar CD´s (é da era pré-USB). Mas o duplo-deck ainda funciona! Mas estava sem fitas. E lembrei de pegar algumas na casa de mainha.

Então, fui deixar meu irmão em sua casa, e voltei ávido pra chegar em casa. Com todo aquele ritual. Subi, abri uma breja, coloquei a fita no deck, rebobinei (o corretor automático não conhece essa palavra.. fãs do Cine também não...) e lá estava eu, na sala, lembrando da minha juventude! Lembrando de sentar-me no chão, próximo ao som, ouvindo as rádios de rock da época (quando ainda eram muitas), com o "rec" e o "pause" ligados: apenas esperando o momento certo de começar a gravar! E torcer pro locutor fdp não interromper a música! E fazia isso por muito tempo! Que saudade da época em que eu tinha muito tempo pra me permitir ficar gravando músicas... não que eu não ache mais prático baixar um álbum inteiro em 5 minutos pelo Rapidshare, mas com certeza valorizo muito mais essas fitas! Porque as músicas não são apenas iradas (meu bom gosto, assim como o vinho, só fez melhorar com o tempo, mas já era bons lá nos 90´s), mas valiosas! Não era fácil ter a certeza de que valeria a pena gravar essa ou aquela música... e qualquer erro significava minuciosa astúcia para voltar ao ponto exato, fazendo com que os 60 minutos de duração rendessem completamente!

Sim, caros leitores. Ser adolescente nos anos 90 era muito mais complicado. Ainda, muito mais divertido. Acho que é porque justo peguei a boa fase do grunge, e não o restart (eca!). Como quase tudo na vida, era um questão de limites. 60 minutos (porque as fitas da Basf de 90 minutos geralmente quebravam!), e um walkman (que parou de ser fabricado). Muito diferente dos malditos I-pods de 900 gigas, capazes de armazenar toda a música da galáxia! Como disse, cada música gravada tem uma história, quer seja pela lembrança ou pelo que o narrador disse no meio dela. Quer seja porque sempre fui relapso, e então tem uma parte da Laura Pausini antes de começar o Stairway to Heaven. Sim, fitas regraváveis, até você tirar o plastiquinho da parte de trás. E colocar uma bolinha de papel, caso se arrependesse. Vida artesanal! Produtos que duram até hoje! Um CD-RW sempre, sempre dá pau, apesar de ser mais tecnológico!

Sou da geração do cassete! Aquela entre o Vinil e o MP3. Os tios dizem que a qualidade do vinil (o corretor automático, assim como os fãs do Fresno, não conhece essa palavra também) é insuperável. Sempre achei isso nostalgia de tiozões "wannabe jovens", até ouvir o mesmo de um professor-doutor de música da UNICAMP. Não tenho ouvido bom o suficiente para saber quem está certo, mas de qualquer forma, tive hoje uma noite extremamente nostálgica e satisfeita: aqui em casa, na sala, tomando uma breja, fumando um cigarro e ouvindo minha juventude através de fitas cassete gravadas, com sua qualidade duvidosa e suas músicas totalmente fora-de-moda. Não me importa. Como disse Eddie Vedder, "It feels like home (...)". Feliz carnaval!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

It´s Repetition...

Olá queridos amigos adorados leitores! Como há tempos não sugerimos aqui temas que interpretem e ajudem vocês a interpretar e entender, what in the world is happening to the world, vamos retomar às nossas aulas de História Geral. Sugiro muito fortemente, que ao lerem este texto, coloquem esta trilha sonora. Não pelo teor de amor de bobeira, mas pelo ritmo quase monótono de crianças estadunidenses que entoam seus mal-educados "booooring". Acompanhem comigo, a seguinte linha do tempo:
Tive uma professora de história no colégio, que nos acompanhou desde o 2º Grau, até o término do Colegial (se você nasceu na década de 90, pergunte a seus pais como isso se chama hoje, porque eu sempre me confundo. Paciência.). A Profa. Meggie. Ela tinha um método muito, muito simplista, mas muito eficaz de explicar a História. Por esse motivo, pra mim, história sempre pareceu cíclica e lógica. Seguindo a linha do tempo acima, seria algo como "Império grego -> revoltas populares -> invasão romana -> ascenção da Igreja -> domínio da igreja -> Nobreza no poder -> revoltas populares -> burguesia no poder -> revoltas populares -> revolução industrial -> revoltas populares -> capitalismo moderno." Viram? Milênios, em menos de 1 minuto!

Enfim, toda essa introdução, é porque me chama a atenção a surpresa da mídia e da população em geral a respeito das revoltas quase em uníssono da maioria das nações norte-africanas e do Oriente Médio, com um denominador comum: domínio monárquico, tirano, e baseado na religião (ai, bee isso é tão século XIV...). Sempre, desde o início da história moderna ou antiga, sei lá, qualquer mudança radical adveio de uma movimentação uniforme, de massas que de certa forma dominavam uma certa parte menosprezada pelos agentes dominantes. O capital da burguesia mercantil versus as honrarias dos nobres na Europa, por exemplo. A história sempre mostrou que, independente de quem está no poder de fato, as nações são dominadas por quem pode de fato fazer valer sua força dentro da sociedade.

O povo do Oriente Médio e da África, é parte da mão de obra que empurra e faz o governo e uma pequena minoria encher os bolsos de petrodólares, enquanto eles chafurdam em falta de democracia e exploração de trabalho pouco ortodoxas. Mas isso não é novo! Sabem o que é novo de fato, queridos aluninhos? O Twiter. O Facebook. O e-mail. A internet, de forma geral. Não é por acaso que todas as manifestações estão acontecendo ao mesmo tempo. E, para desespero geral dos grande futuros ex-líderes dessas nações, está funcionando. Porque, junto às ferramentas modernas, está a mídia, democrática. A mídia faz ascender e cair muito mais do que a ela se dá créditos. Mas enfim, essa não é a discussão.

Voltando às setinhas da Meggie (que eram desenhadas na losa como fórmulas de física), vamos nos ater às constantes de Revoltas Populares. Essas, são, de fato o maior instrumento de mudanças importantíssimas em todos os tempos, em todas as nações. Por que, por mais que dure um Império, todas as sociedades são formadas por pessoas. E, eventualmente, o poder de direito perde o sentido, e a população exige poder ao menos escolher quem é que vai decepcioná-la e enganá-la. Todo esse movimento ocorreu aqui na América do Sul, não faz muito tempo. A maioria dos países viviam aqui sob domínio de Ditaduras rígidas, a maioria controlada pelo exército. E a "independência", ou democracia, é realmente recente. 1992, no Brasil, foi o ano de eleições diretas depois de todo esse tempo. É, foi ontem. Mas deu certo, e a maioria dos países daqui hoje vivem em democracias.

Voltando às revoltas populares, eis o porque da mudança: notou que não houve muita diferenca entre os governos Lula e FHC? (me refiro a liberdade, trato, etc, ok? esqueça crises, politica e partidarismo). Não foram revoltas populares, foi a vontade do povo escolher a oposição. Não foi um golpe, não foi um movimento. Foi uma escolha. Mas as revoltas.. as revoltas são lindas! Unem todo uma população, mostram que são maiores juntos do que o governo. E, inevitavelmente, irão conseguir o direito ao voto, para poder cagar nas escolhas e enfiar um Hugo Chavez versão Muhammed nos respectivos Governos. Mas pelo menos terão que arcar com uma escolha, e não com uma imposição.

It´s repetition. Desde sempre, e para sempre. Todos tem o direito de ser contemporâneos dentro de um mesmo tempo, então, se o que se está usando muito é a democracia, so be it. Imaginem quando a China se der conta que tem metade da população, e iniciar uma revolta popular diante do mundo malvado dos homens de olhos inteiros? Tirem as crianças do muuundo, amigo!

E por hoje é só. Fiquem ligados para mais aulinhas de história, porque o mundo gira, gira, gira... mas ainda funciona em forma de x no poder -> revoltas populares -> y no poder -> revoltas populares... #adinfinitvm

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

When We Were Young



Você se lembra? De como era tudo tão simples, nem nenhum sinal de complicação eminente? De quando você podia sair na rua, roubar goiabas, papear abertamente, fazer coisas estúpidas, e sentir-se apenas estúpido, mas não culpado, penitente, criminoso, envergonhado?

Lembra de quando suas atitudes eram guiadas por vozes, as vezes delicadas, as vezes tão ríspidas que poderiam cortar-lhe a alma em pedaços, sem ao menos tocar-te a carne? Lembra das pequeníssimas satisfações múltiplas e consecutivas de terminar um jogo, até o fim, matar o chefão? Lembra quando você ganhou a Copa do Mundo do Goal jogando insistentemente a tarde toda, e isso foi uma das coisas mais fodas que você já tinha feito até aquele momento?

Lembra de jogar futebol na praia ao entardecer, de aprender a jogar truco com a babá, de, apesar de já ser grande para isso, não se importar que uma pessoa lesse histórias para você, porque o que era importante mesmo era dar risada? No matter how or what? Lembra quando compraram, no mesmo dia, um coelho e uma tartaruga? E essa tartaruga durou pra sempre, mesmo sem fazer diferença nenhuma no cotidiano da casa?

Lembra daquele conjunto listrado ridículo, de como seu cabelo ficava zuado... de colocar um couro no joelho da calça do uniforme, porque você queria mesmo era cair? Lembra daqueles uniformes xexelentos, daquelas aulas de educação física? Lembra daquela sua primeira bola de capotão? Com vários distintivos do Corinthians, e que foi tomada pela professora? Lembra de quando quebrou sua primeira janela, quando chutou no ângulo do gol imaginário do seu quarto? E futebol de botão? E futebol Pelé??? Horas, horas, horas jogando, sozinho, narrando!!! Tãããããão legal!!!

Lembra quando ganhou um video-game só pra você, mas passou a tarde dividindo ele com seus irmãos? Lembra quando você foi naquela loja, e experimentou inúmeras guitarras de baixa qualidade, até achar sua Gianinini certa? E que você a plugou naquele som antigo com toca discos, e aterrorizou sua família até umas horas? Lembra que você tocava com a guitarra de pé, e fingia que a antena da TV era o microfone? E que os bibelots eram o público?

Lembro de caminhar flutuando, de escorregar pela vida entre brinquedos, brincadeiras, broncas, micro-obrigações... lembro de me hipnotizar por porcarias japonesas, de fingir ser quase tudo que fosse possível... lembro de ter uma imaginação que me concedia tudo aquilo qe eu não podia ter. E lembro de tudo isso com um sorriso que não cabe em mim.

Sei lá, só isso... só essa nostalgia mesmo... Passou. :)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Opening Time




Cri cri cri cri cri cri

Obs: desde o início dos tempos desse blog, nenhum mês passou em branco. E não era esse que ia passar, né? ;)