Tá Perdido? Pergunta, sô.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O que que eu vou dizer lá em casa?


- Mas é verdade querida, eu fiquei preso num iceberg com a ressaca do mar... alo? Querida?? Querida???
- tutututututututu

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Nota na Pausa


Já faz um tempo que não consigo entrar na academia de forma "normal", que significa: passo o cartão - a catraca é liberada - eu entro. Agora quando eu passo o cartão, aparece escrito assim: EXAME MÉDICO VENCIDO, e uma sirene soa por toda a academia. Todos me olham, desconfiados. Aí eu tenho que dizer pra moça da recepção:

- Oi, libera aqui pra mim?
- Sim... fala mais...

Mas outro dia uma moça não tão volúvel bem-humorada estava na recepção, e perguntou:

- Mas por que está bloqueando?
- Ah, é que o horário da minha aula é mais tarde, então ela só liberaria depois das sete e meia.... (mentira, mentira).
- Hum, sei. (Se fez de difícil, mas liberou também).

Então vi que isso não ia durar muito, e se descobrissem iriam colocar minha foto no quadro dos alunos mentirosos do mês. Tive que marcar uma consulta pra pegar o bendito atestado, pensando: “Cacete, tenho só 27 anos, porque tenho que ficar levando atestados de seis em seis meses, até parece que iria aparecer uma alteração cardíaca assim, de uma hora pra outra”. É, iria sim. Mas vamos por partes.

Bom, algum tempo depois, entrando no consultório do Dr. Gargamel (seu nome foi alterado para proteger sua identidade).

- Boa tarde Wally (meu nome foi alterado para proteger minha identidade). Então, o que está acontecendo...?

- Nada, só preciso de um atestado porque a academia está pedindo outro (já é a terceira ou quarta vez que vou lá pegar o atestado, e nessa hora ele sempre faz a mesma pergunta).

- Hum... qual academia é?

Nesta hora eu diria o nome, e ele diria “É boa!”. Mas resolvo fazer uma avaliação de mercado das academias da região, pela visão do Clínico Geral.

- Academia B (o nome da academia foi trocado para preservar sua identidade e para evitar merchan gratuito). Mas estou pensando em ir pra C. (faço academia na A).

- É... as duas são boas...

Era o que eu temia.

- ... mas então, como vou te dar o atestado, vamos fazer os testes de rotina né?

- É, lógico. Vai que tem alguém da Polícia Federal ouvindo e te prende por fornecer atestados falsos.

- Hã?

- Nada, nada.

- Huum... pressão 12 por 7. Excelente.

- Oié!

Daí ele começa a auscultar meu coração, e percebo que ele se demora mais que o habitual nesta etapa.

- Quantos anos você tem?

Respondo distraído enquanto tento decifrar o título de um livro que está do outro lado do consultório.

- Vinte e sete.

- Oi??? (tirando o estetoscópio).

- Vinte e sete!!

Escuta mais um pouco, e se afasta.

- Seu coração está com uma batida a mais...

- Pois é, não sei porque eles vivem pedindo esses... como???

- É. Você nunca ouviu essa batida diferente?Ela vem assim, meio fora de hora...

- Hã... então... eu não escuto nem as batidas normais... imagina se escuto essa.

- Olha, foi bem de leve assim... ela apareceu... depois sumiu... mas fiquei esperando, e daí ela voltou!! Bem baixinho, mas voltou!! (todo orgulhoso).

- Uau... não sei quem é o mais malandro, se ela ou você.

- Provavelmente não é nada... mas como o atestado é para praticar exercícios né? (eu não deveria ter falado da Polícia Federal...).

- Hum... e se fosse alguma coisa, o que seria?

- A gente chama essa batida de “Bem-vindo ao mundo de Marlboro”. (o nome do sintoma foi alterado para preservar sua identidade. Na verdade eu esqueci, mas o Google deve saber).

- E ela se deve a?

- Eu vou pedir uns exames...

- Psiu... oi??? (sacudindo o Gargamel pelo jaleco) E O QUE PODE SER ISSO?? Estamos falando da caralha do meu coração né?

- Hum... você fuma? Não tem cara de quem fuma...

- De vez em quando. Mas como é a cara de quem fuma?

Nessa hora o Dráuzio Varella entra na sala. Aponta pra mim, joga um cartaz sobre a Lei Antifumo na minha cara, diz “Rarrá!” e sai correndo. Penso em correr atrás, mas vai que meu coração não agüenta...

- Café?

- Não, obrigado. Já tomei um litro hoje.

- Stress?

- Sim, mas só em um dos empregos, o outro é mais tranqüilo.

- Qualquer um destes fatores pode provocar essa batida.

- É, mas que tipo de batida era? Um tambor, um bumbo? Tava muito fora do tom? Vai ver que é por isso que eu sempre desafino nos ensaios da banda e... wait!! Eu fiz uma avaliação na academia semana passada... e eles mediram meus batimentos e tal. Fiquei pedalando com duzentos e cinqüenta quilos de carga (divida isso por cem e você terá o valor real) e ela falou que meus batimentos poderiam chegar até 193, mas não chegaram nem a 130. Viu?? Meu coração é o Forrest Gump dos testes ergométricos. Essa batida aí deve ser meu estômago fazendo pipoca.­

- Deixa eu ver essa avaliação?Huum... mas não teve eletro... não foi feito por médico.

- Claro que não.

- Ué... foi feito na Academia A. Você não disse...?

- Não, não disse nada. (hehe).

- Bom, mas isso não serve. Isso aqui pra mim é nada.
(grosso!!)


- É? Fazer esse “nada” foi mais caro que sua consulta. (olé!!)

- Bom, você vai fazer os exames de sangue de rotina, e já pede o de potássio, e sódio, que regulam os...

- É, eu sei!! Achei que só fosse usar isso em vestibulares. Incrível. Aproveita e pede o de molibdênio também.

- Mas ele não tem a ver com isso.

- Não? E tem a ver com o quê?

- Bem... é...

- Brincadeira. Bom, se não tem jeito né...


E lá se foi nosso herói, com o cartão da Clínica “Cardio-Toma-Bestão” (o nome da clínica foi alterado para... vocês sabem) nas mãos, pensando que isso só deveria acontecer em trinta ou quarenta anos.

Não deve ser nada mesmo. Mas depois eu volto aqui pra dizer os resultados aos milhares de leitores do blog que se preocupam comigo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

The Sun Keeps Unrising


Hoje fui acomedido com a visita ilustre de um amiguinho que eu já nem sabia que estava vivo: Sol, meu amigo Sol (The Sound of Music, 19 e tralala). E aí eu descobri que eu sou um cara atípico para os ares brasileiros, uma vez que eu ando cultivando uma depressão londrina e das bravas. Deve ser o excesso de New Casttle Brown Ale que tenho tomado nos pubs por aí. Ou não.

Fato é, que dias chuvosos não somente me desanimam, mas me deixam um bocado triste, no duro mesmo. Não é só que eu fico meio entediado por não querer me molhar ou nada disso. Os pingos são lâminas que cortam os meus mais invariáveis desejos alegres. Sobra a melancolia, uma cara emburrada e um mau-humor daqueles. É. Terrível, terrível.

Então, hoje eu acordei e sabia que tudo seria diferente. Eu senti um calor que já nem lembrava, vi um azul no céu que eu pensei ter nos deixado para sempre. Mas ele voltou, como sempre volta. Yupiiiiiiiiiiiii!!!!! Foram dias de cinza, dias de chuva, e para mim, dias sem a moto. Cara, a moto me diverte. Quase caí hoje. Foi tão divertido. : Mas foi mesmo. Cada vez mais divertido.

Aí, me deu vontade de ir para praia. Pra Jeri, de preferência. Lá, onde as libélulas gorjeiam e comem. Pra curtir esse solzão, tirar essa cinzura do corpo, sabe qual é? Dá vontade de chafurdar na lama e se secar sobre esse amigão, o sol. Cuspir pra cima, devolver essa chuvarada dos infernos pra onde veio! FIque longe de mim, bastarda!!! Yippee-ki-yay, mother fucker! (McLane, John).

Mas era mais isso mesmo. Dividir com vocês essa londrinidade, esse dedinho levantado para sambar o samba que dá coco. Há um tempo atrás, uma moça muito especial me escreveu uma poesia, falando do sol. Dizia que ele (o Sol) ouvia falar muito da escuridão, mas não conseguia entender, porque onde quer que ele estivesse, levava consigo a luz. E p-p-p-or hoje é só p-p-p-pessoal. Stay tuned for more happy days! Smack!


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cachoeiras

Vocês gostam de cachoeiras??


Eu gosto!!!


Foto de Cachoeira em baixa definição
Especialmente dessas bem grandonas, que fazem com que a postagem anterior fique bem lá embaixo. Tipo esta aqui, a Cachoeira de São Sebastião, que fica em Brotas / SP.




E tem esta outra também. É a Cachoeira do Aracá, a mais alta do Brasil.




Bom, é isso aí moçada. Hoje tivemos nossa aula sobre cachoeiras. Amanhã falaremos sobre montanhas. Montanhas beeeeeeem altas, se preciso for.

Ronaldo!!! Toca Uma pra Mim.


Cadê o Kiko?
Será que o Pica-Pau foi pra Turquia?????
Cadê o Kiko?
Brilha, Brilha, Estrelinha, la no chão, com a munhequinha.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Enquanto Isso, Na Sala de Justiça


Cena 1. No passa nada.

Super Homem: Que tédio.
Batman: Bora joga porrinha?
Super Homem: De novo?
Batman: É, mas se você não usasse super-poderes poderíamos até tentar apostar.
Super Homem: Cu Doce.
Batman: NÃO CU DOCE!
Nelson (dos Simpsons): A-ha!

Cena 2: Discussões Quânticas
Aquaman: Mas qual o problema? O mundo esquenta, a água invade. Água é vida! (y)
Flash: GRABABRUSHANDPUTALITTLEMAKEUP!
Aquaman: Morcegos?
Batman (ao longe): Chamou?
Homem-Aranha: hum.... não.
Batman (triste): Ah...
Flash: FIGHTINGCRIMEWITHAPARTNERLOUISLANEJIMMYCARTER
Super Homem (ao longe): Ele disse Louis Lane?
Aquaman: Não dá pra entender uma palavra. Quando isso começou?
Chewbacca: ROOOOOOAR.
Aquaman: Ah.

Cena 3: Buteco de Segunda

*Samba animado*

Professor Xavier: E na balaclave alada..... Mulher Gavião! * gritos e assobios ao fundo.*
*Um portal se abre de outra dimensão.*
Vingador: Estamos no meio de uma crise mundial, todo mundo está preocupado, e vocês aí, cantando, como se nada estivesse acontecendo? Oooooh!!!
Caçador de Marte: Tristeza...
Lanterna-Verde *cantarolando*: Por favor, vá embooora, minha alma que choooora... ^^



Cena 4: Do lado de lá...

Esqueleto: *risada diabólica*.
Magneto: Não vejo graça nenhuma.
Hordack: Fui. *Vira foguete e vaza*
Surfista Prateado: Não esqueçam que estamos aqui por um motivo!
Coringa: Why so serious?
Pinguim: *Risada desengonçada*. Combater a crise mundial?
Coringa: Aniquilar os Super Amigos? Super amigos. Super. Amigos. Não tinha nome mais gay?
*Um portal se abre de outra dimensão*
Vingador: Agora fudeu.
Apocalipse: *FLIP FLIP FLIP FLIP FLIP FLIP*. Hum... aparentemente você não pode falar "fudeu" aqui.
John Locke: Don´t tell me what
Todos: What you can´t do. We knooooooooow!
Capitão Jack Sparrow: O que diabos ele está fazendo aqui?
Esqueleto: Hum... Teoricamente você também não é vilão.
Capitão Jack Sparrow: Hum... Bom, eu sou um pirata. Portanto, você pode confiar que em mim você não deve confiar, porque eu vou falar as coisas ao contrário e ao contrário do certo, portanto o errado. Assim que, não é que eu seja certo ou errado, mas não sou o mocinho e nem o bandido. Mas sim um desonesto que.... *bomba explode*.
Coringa: Fala logo, viado.
Vingador: Hum, ok. Er.. quer dizer....
Nelson (dos Simpsons): Ah rá!!!!
Vingador: A liga da justiça desencanou de tudo. Estão curtindo samba num buteco. Num... Buteco de Segunda!
Todos: Oh...
John Locke: Dont tell me what *Buuuuum*.
Esqueleto: *risada diabólica*


Cena 5: A verdade por trás de tudo.

Mulher Maravilha: Ahhhhhhhh!!!!!!!!! Que vontade de dar!!!!
*Alvoroço*
Batman: Pega eu!!!
Homem Aranha: Hum.... Não.
Volwerine: *Flincht* Boininoinoing
* Mulher Maravilha, arrependida, começa a sair em disparada. Todos os marmanjões atrás, espadas à mão. Quando, de repente: *
Gandalf: YOU SHALL NOT PASS!!!
*Abre-se um abismo infinito, todos caem. Volwerine crava a garra na perna do velhinho, que tenta se segurar com força na beira do precipício.*
Mulher Maravilha: GANDALLF!! *com olhos azuis suplicantes inexplicáveis*
Gandalf: Run, you fool. * ploft *

Black Spy (Este abaixo): " V "





Fim.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

E o Pica-Pau Não foi Para o Sul de Novo.

Nosso queridíssimo pica-pau não voou para o sul novamente e como todos sabem, quem não voa para o sul morre de fome, com isso lhe aviso caros amigos, cuidado com o pica-pau amarelo, pois como dizia Monteiro Lobato - O pica-pau te pega daqui e te pega de la.

Moral da historia, Saci-Pererê aqui não tem vez.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sóbria Identidade ou o Eterno Canto dos Anjos?


Pois foi bem no ápice de todos os acontecimentos, que redescobri a nova verdade incomensurável: o nada e tudo o que ele representa.

E foi bem assim, enquanto submergia nas mais devassas escoriações de minhas sinapses, que notei o quanto as coisas tendem ao nada no final, por mais que sangre. Deveria por suposição então, escolher o meu melhor sotaque para desencadear as emoções adequadas ao momento em que me encontrava, mas nada parecia refletir a verdade que eu insistia em ocultar por meio de voluptuosas palavras lançadas ao infinito cabalístico das meia-palavras e de tudo o que vaga.

E foi também, em meio a expressivas e diversas demonstrações gratuitas e explícitas da boa vontade alheia, que me perdi ainda mais, quando achei que não mais seria possível. Sempre é. Tanto que foi. E eu me perdi e me lancei ao fundo daquilo, até o final. E o final nunca chegou. Então o medo da queda e do fim transformou-se numa chatice sem precedentes. A inexplicável solidão da queda solitária, rumo ao fundo de lugar algum.

Sempre baseado nas experiências, abri os olhos e não mais caía. Só que caía. E a visão que deslumbrei quando o pesadelo era real foi mágico. Trancendeu todas as minhas expectativas, e mantive erguida a cabeça sobre meu pescoço. Sinto o peso dos anos como nunca, apesar de não ser proporcional à cronologia adequada. Passa o tempo, conforme foi. E os trapos que carrego enquanto caminho no escuro dos becos dificulta a diferenciação entre o verdadeiro eu que conheço e o verdadeiro "você", que é o verdadeiro eu na visão dos outros. E eu? Sou só eu, só eu só, só eu.

Então fui resgatado pela embriaguez. A ignorânica sempre me salva. A água me queima, o ar me assassina, o carrasco acaricia e a flor fere. Faltam os dias que me separam da loucura eterna, mas mal posso esperar para finalmente contemplá-la. Ficam os dias enquanto os anos preservam-se. Lembramos então das décadas, e as rugas não nos identificam porém nos incomodam.

E foi bem assim, com um incômodo inexplicável que resolvi dividir este momento retórico com o grande público. Partindo do nada e nele chegando. E preenchendo segundos de vazio com o maior deles. Austero como a estátua, nulo como o zero. Particularmente, aguardo o toque das trombetas. O que quer que isso represente.