Olá meus caros amigos leitores abandonados! Como vão vocês? Bom, desculpa essa poeira toda, mas como não tem copa do mundo esse ano, a inspiração vem faltando pra caramba. Ainda bem que o Mani tá aí pra nos favorecer com essas twitpics iradas que divertem nosso eleitorado (CHUPA BAMBI!).
Mas bom, chega de papinho. Assim como o título sugere, vamos falar da polêmica. Sim, ela em si, em detrimento a assuntos polêmicos (ou mamilos, vai entender essa nova meta-linguagem universal, né?). Eu odeio polêmica. Em qualquer nível, sobre qualquer assunto. Qualquer assunto que gere polêmica, não vale a pena ser discutido, pois é obviamente um que não possui uma resposta científica. E assim como a Profa. Maria Cristina ensinou na faculdade, tudo aquilo que não é científico, é coisa que a gente lê na Capricho. Mamilos Polêmicos, por exemplo, é um assunto beeeeem capricho.
Isso me veio na mente nesses dias principalmente pela legalização do casamento homossexual, a parada GLBT e toda a polêmica que isso gera. Meus queridos, minhas queridas: vamo trabalhar, galera! Vai, puta bobagem. Isso só faz diferença para quem é homossexual. Ninguém vai te obrigar a casar com o Thompson ou com a Maria Gadu. Vai lá, vai trabalhar, vai se divertir, vai encher a cara, vai ser feliz! E deixa os outros serem felizes também. Os gays, lésbicas, simpatizantes, negros, judeus, torcedores da Portuguesa, todas as minorias.
O que deveriam proibir não era o casamento homossexual, mas sim os debates patéticos sobre assuntos interminavelmente chatos e inconclusivos. No tocante ao indivíduo, apenas ele mesmo é capaz de responder. E garanto que todo mundo tem muito mais o que fazer, ao invés de acreditar que a babá lésbica que você eventualmente contratar, irá bolinar suas menininhas apenas porque essa lei dá direitos iguais a todas as pessoas.
Outra coisa: sempre achei classificação o maior dos preconceitos. "Ah, ele não é gay, é homossexual". "Não é negro, é afro-descendente". "Não é gordo, é cheinho, obeso, jotalhão, E. Honda cover, etc." Que diferença isso faz? Essa síndrome bibliotecária de catalogar o que é cada pessoa é uma das maiores bobagens da sociedade e é uma das culpadas de todas as pessoas que resolvem não gostar/odiar/matar e torturar/etc qualquer pessoa que esteja incluída dentro destas conotações. Somos todos seres humanos (e me perdoem, mas cachorros não são seres humanos. ok? ok.). Fora isso, William Shakespeare himself já vinha frisando, que o nome não muda o que a coisa é, independente do que seja a coisa (leia Romeu e Julieta ou assista o filme pra ter a citação correta, mas o contexto é esse aí).
Portanto belezocas do titio: polêmica? Bah! Prefiro ter com os bichos.