Costumeiramente, como em diversas outras semanas, segunda-feira é um dia odiável. Deprimente, lerdo, inconsistente, inviável, insuportável. E assim estava o dia de ontem. Cheio de suas segundices, com previsão de muita chuva. Acordei e fui deixar o carro na funilaria, e caminhei até o escritório, para mais um dia de labuta. Tudo parecia corriqueiramente comum.
Recebemos a visita ilustre de um dos mais antigos clientes, conversamos bastante, fizemos negócios e seguimos adiante. Havia uma reunião marcada, e o tempo prometia efervescer. Por isso, resolvemos nos dar de presente uma passagem de ida-e-volta de taxi até a reunião ao invés de irmos de moto. E vimos que foi bom. A reunião foi interessante, conversamos bastante, quando recebi uma ligação que parecia não ser importante. Por isso, nem permiti que meu amigo falasse e disse "ligo daqui a pouco de volta". Então recebi uma mensagem, mas demorei a ver. A reunião terminou, peguei o telefone e fui ler a mensagem. "Tem um ingresso sobrando. Se quiser é seu".
Comentei com o Bruno, ele desdenhou. Liguei pro meu amigo, e ele disse "o ingresso esta lá, se quiser é só buscar e ir". Parece que uma amiga da mãe do meu amigo não poderia ir ao show. E eles resolveram me presentear com isso. Ah, como o post vai ficar pra posteridade: o show em questão é do PAUL McCARTNEY!!!!!!!!! Sim, o antológico Beatle. Do taxi mesmo mandei um moto boy retirar o convite. Já chovia muito na cidade, e o trânsito escatológico chegava a recordes na cidade! Mais de 200 km!
O ingresso chegou em minhas mãos, e então pedi pra minha querida amiga-hermanita pra me dar uma caroninha até lá, mesmo ciente da crueldade de tal pedido. Mas ela que é iluminada e especial aceitou me levar ao estádio! Enfrentando milhares de quilometros de tráfego pesado, chuva, muita chuva. O show começava às 21:30. Saímos do centro às 19:30. No dia de congestionamento recorde na América Latina e seus afluentes. Não sei de onde minha amiga tirou energia e sapiência para fazer os caminhos mais malandros que já se viu na história desse país. A única coisa que sei, é que cheguei no estádio às 21:30. Pontualmente, como um bom expectador inglês.
E meu amigo com sua mãe pegaram os melhores lugares da história de shows na vida. Estávamos na arquibancada. Mas eles pegaram um lugar na primeira fila. Ninguém à nossa frente. Nada, apenas aquele palco, aquela visão... e então apagaram-se as luzes e... a chuva cessou. Dizem que Sir Paul olhou torto pro céu, e então parou de chover. E vocês não acreditam em poderes paranormais do grandes astros do rock, não é? hum.
Quando vi Paul subindo ao palco, não enxerguei nada. Mas então ligaram o telão em raidefinixiu, que ficava bem à minha frente. Nada me separava do telão. E ao ver a imagem de Paul McCartney com suas caras e bocas, com sua simpatia intrigante, com seu português quase sem sotaque, com suas brincadeiras.... com aquelas músicas que enlouqueciam meus pais, que emputeciam meus avós, quando me dei conta de aonde eu estava, fiquei hipnotizado. Estava lá eu, frente a frente com um Beatle. Vendo-o pular como um menino, apesar de seus 68 anos de idade. Vendo-o cantar com garra, fazer questão de entreter o público e agradecer sinceramente à presença e o calor que o público passava. Isso sem perder o bom-humor irônico. Algo como o Silvio Santos faz, mas num outro nível, né?
A única coisa que sei é que fiquei por 3 horas vendo o show dos Beatles. E pensando que meu pai iria pirar se estivesse lá. Pra minha mãe eu liguei enquanto Paul dedilhava seu violão e cantava Black Bird. E ela estava muito emocionada! Não fumei sequer um cigarro, bebi apenas 1 cerveja (porque estava com sede!). Mas a sensação é que não me faltava nada. A nicotina se resolvia com All My Loving, e a emriaguez ficou por conta dos fogos de artifício de Live and Let Die. E todas as emoções juntas do mundo, quando Paul fez a homenagem a George Harrison, tocando Something. Emocionante, empolgante, inesquecível. Só mais uma segunda-feira chuvosa de caos e atropelamentos. Que eu não vou esquecer na minha vida inteira (In My Life). Quer seja pelos meus amigos (I get by with a little help from my friends), que são os melhores da vida ou pelo show inacreditável de Sir Paul McCartney. E o post está gigante, mas ainda faltam palavras pra descrever como foi toda essa Epopéia de Segunda. Epopéia, sabe? Numa Segunda de chuva.
Recebemos a visita ilustre de um dos mais antigos clientes, conversamos bastante, fizemos negócios e seguimos adiante. Havia uma reunião marcada, e o tempo prometia efervescer. Por isso, resolvemos nos dar de presente uma passagem de ida-e-volta de taxi até a reunião ao invés de irmos de moto. E vimos que foi bom. A reunião foi interessante, conversamos bastante, quando recebi uma ligação que parecia não ser importante. Por isso, nem permiti que meu amigo falasse e disse "ligo daqui a pouco de volta". Então recebi uma mensagem, mas demorei a ver. A reunião terminou, peguei o telefone e fui ler a mensagem. "Tem um ingresso sobrando. Se quiser é seu".
Comentei com o Bruno, ele desdenhou. Liguei pro meu amigo, e ele disse "o ingresso esta lá, se quiser é só buscar e ir". Parece que uma amiga da mãe do meu amigo não poderia ir ao show. E eles resolveram me presentear com isso. Ah, como o post vai ficar pra posteridade: o show em questão é do PAUL McCARTNEY!!!!!!!!! Sim, o antológico Beatle. Do taxi mesmo mandei um moto boy retirar o convite. Já chovia muito na cidade, e o trânsito escatológico chegava a recordes na cidade! Mais de 200 km!
O ingresso chegou em minhas mãos, e então pedi pra minha querida amiga-hermanita pra me dar uma caroninha até lá, mesmo ciente da crueldade de tal pedido. Mas ela que é iluminada e especial aceitou me levar ao estádio! Enfrentando milhares de quilometros de tráfego pesado, chuva, muita chuva. O show começava às 21:30. Saímos do centro às 19:30. No dia de congestionamento recorde na América Latina e seus afluentes. Não sei de onde minha amiga tirou energia e sapiência para fazer os caminhos mais malandros que já se viu na história desse país. A única coisa que sei, é que cheguei no estádio às 21:30. Pontualmente, como um bom expectador inglês.
E meu amigo com sua mãe pegaram os melhores lugares da história de shows na vida. Estávamos na arquibancada. Mas eles pegaram um lugar na primeira fila. Ninguém à nossa frente. Nada, apenas aquele palco, aquela visão... e então apagaram-se as luzes e... a chuva cessou. Dizem que Sir Paul olhou torto pro céu, e então parou de chover. E vocês não acreditam em poderes paranormais do grandes astros do rock, não é? hum.
Quando vi Paul subindo ao palco, não enxerguei nada. Mas então ligaram o telão em raidefinixiu, que ficava bem à minha frente. Nada me separava do telão. E ao ver a imagem de Paul McCartney com suas caras e bocas, com sua simpatia intrigante, com seu português quase sem sotaque, com suas brincadeiras.... com aquelas músicas que enlouqueciam meus pais, que emputeciam meus avós, quando me dei conta de aonde eu estava, fiquei hipnotizado. Estava lá eu, frente a frente com um Beatle. Vendo-o pular como um menino, apesar de seus 68 anos de idade. Vendo-o cantar com garra, fazer questão de entreter o público e agradecer sinceramente à presença e o calor que o público passava. Isso sem perder o bom-humor irônico. Algo como o Silvio Santos faz, mas num outro nível, né?
A única coisa que sei é que fiquei por 3 horas vendo o show dos Beatles. E pensando que meu pai iria pirar se estivesse lá. Pra minha mãe eu liguei enquanto Paul dedilhava seu violão e cantava Black Bird. E ela estava muito emocionada! Não fumei sequer um cigarro, bebi apenas 1 cerveja (porque estava com sede!). Mas a sensação é que não me faltava nada. A nicotina se resolvia com All My Loving, e a emriaguez ficou por conta dos fogos de artifício de Live and Let Die. E todas as emoções juntas do mundo, quando Paul fez a homenagem a George Harrison, tocando Something. Emocionante, empolgante, inesquecível. Só mais uma segunda-feira chuvosa de caos e atropelamentos. Que eu não vou esquecer na minha vida inteira (In My Life). Quer seja pelos meus amigos (I get by with a little help from my friends), que são os melhores da vida ou pelo show inacreditável de Sir Paul McCartney. E o post está gigante, mas ainda faltam palavras pra descrever como foi toda essa Epopéia de Segunda. Epopéia, sabe? Numa Segunda de chuva.
4 comentários:
quer casar comigo!!!!!!!!!!!!!!!
Dani, parabéns pelo texto e, principalmente, pelo show. Não pude ir, mas tenho certeza de que foi inesquecível..... o velhinho é simplesmente um GÊNIO (em caixa alta mesmo).
Uia ! Recebendo convites de casamento ! aaaaaaahahahahahhahaah... Élou Galã !!!!
Quem será que foi esse rapaz tímido que te escreveu como anônimo e... oh, wait.
By the way, ótimo texto !
Meu queriiiiiido !
FOi voce que escreveu, Mani, seu safado!!!! Nao caso!!!!! hahahahaha
Carlão... nesse vc deveria ter ido! Sensacional!!!
And.. voltem sempre! :)
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