Este foi o título dado a um artigo assinado por um texano, “President & CEO” de uma empresa especializada em equipamentos para perfuração de poços de petróleo, capa de um catálogo de máquinas deste setor que foi arremessado sobre minha mesa semana passada. Sabia que nos Estados Unidos são perfurados aproximadamente 50.000 poços para prospecção de petróleo, por ano? Huuuum. No Brasil foram perfurados 23.000, desde que se começou a procurar, até hoje. Ah não, não... relaxa. A comparação foi feita apenas para mostrar que somos mesmo o “país do futuro”. Do futuro.
Mas enfim, o artigo tratava da crise. Essa palavra tem sido bastante usada nos últimos tempos não é? Crise, crise, crise. Bom, o sujeito fez alguns comentários sobre a necessidade de não permitir que nossas mentes entrem em recessão juntamente com a economia (não me xinguem, foi ele que escreveu isso...), fala sobre a necessidade de mantermos um pensamento positivo mesmo nas piores horas (isso deve ser influência de “O Segredo”) e outras coisas não menos desesperadas. Mas tem um trecho que eu achei interessante: “Grande parte de nossa economia é baseada em pessoas comprando coisas que elas não precisam com dinheiro que elas não têm, uma postura altamente reforçada pelos meios de comunicação e pelo crédito fácil”.
É filhão! Agora é hora de arcarmos com a conseqüência de nossos atos. Sim, sim... começou lá mas está alastrando pelos quatro cantos. É a tal globalização não é? Ouvi dizer os russos só ficaram sabendo do descobrimento da América oito anos após o fato. Outro dia fiquei sabendo, alguns minutos depois do fato, que um garoto australiano tinha invadido um zoológico e matado alguns répteis com uma pedra, e jogado outros para um crocodilo. E que diabos me interessava saber disso? Não sei direito... só sei que se ontem “o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, podia provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas”, hoje um piriri de um operador da bolsa de Tóquio pode causar a demissão de um metalúrgico no ABC.
Mas no final das contas, não creio que haja muito no que se preocupar (a não ser com este garoto australiano, eu hein??). Eu, em meus vinte e poucos anos de vida já vi outras crises, aliás, estive bem perto de algumas, vi o dólar valer quatro reais, vi uma inflação de 2.708% ao ano, vi o Corinthians ir pra segunda divisão, entre outras coisas. E cá estou. Nietzsche disse que o que não nos mata, nos torna mais fortes. Eu concordava plenamente, até ouvir o Coringa dizer que o que não nos mata, só nos deixa mais estranhos. Então, desencana. Vamos passar por isso (lembre-se do pensamento positivo!!!!) e no final, estaremos apenas mais fortes. Ou mais estranhos. Ou talvez mais pobres. Mas aqui estaremos.
P.S: esse blog está muito sério, parece o Bom Dia Brasil. Sugiro que o próximo autor não aborde geopolítica, nem economia, essas coisas. Fale do Desfile das Escolas de Samba. Ou de algo que o valha.
P.S2: não coloquei figura porque não quis, não é o caso de não saber!
4 comentários:
3 conceitos importantes:
1) Não sabe mesmo, né velho? pelamordedeus!
2) Não importa onde você esteja, lá estará você!!!
3) Escapou do paredão!!! :) Congratulations! Não é o Pearl Jam mas é muito melhor que o Paulo Coelho! Cheers!
Tá aí a explicação... sábio...
Cada dia as pessoas estão mais estranhas... agora eu sei que culpa é da tal crise e não minha!
Cheers!
É isso aí... e estou criando a campanha "No Praia, Yes Divã". Alguém quer ser o primeiro? Preço especial enquanto durar a crise!!
Cheers!!
Hum... vou pra praia! Ei... pode postar mais... só que eu gosto de imagens, ok? Jah teve aulas???? Daniel deve ter preços especiais tbm!
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