Tá Perdido? Pergunta, sô.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Danou-se!


Pera lá né!! Com a tal Crise Internacional e com o mau-humor alheio eu ainda consigo lidar, agora Gripe Suína vai ser foda.


Tê-la ou não tê-la, eis a questão.




Pois bem. Eu sabia que não ia ficar impune pelas centenas de X-Bacons e torresminhos. Mas alguém aí pode perguntar pro Drauzio Varela se posso continuar a comer Baconzitos normalmente?



É, vocês tinham razão, postar com figuras é bem mais legal.

PS: criaram um monstro.


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Manah Manah


Tiutiutiurutiurutiururururuturutu. Pois é.

Bom, deixa eu te situar primeiro. Se ainda não viu o video, assiste aqui: (desta vez não vou colocar aqui, dá muito trabalho) .


Engraçado né? Eu achei. Muito. E sabe, quando gosto muito de algo fico vidrado naquilo por alguns dias, rachando o bico todas as vezes que me deparo com o treco ou mesmo quando apenas me lembro dele. Até pirar em outra coisa, e daí sigo o mesmo procedimento. Tanto que a música aí virou o toque do meu celular (bicha é você!!) e quando as pessoas ligam eu demoro pra atender e fico dando risada com música. Cena esta que levou uma simpática colega de trabalho que tinha visto o video a me perguntar: “Você é bobo?”.

A pergunta me fez pensar. Bom, depois de ter lançado um olhar misto de “cuida ta sua vida” com “HÃ?” e uma pitada de “vou te dar um chute na garganta”. Mas não, não me fez pensar se sou “bobo” ou não. Isso eu já sei. Mas sim sobre como me surpreende o fato de as pessoas perderem a capacidade de rir com este tipo de coisas, tornam-se “sérias”, “adultas”, ou qualquer outro eufemismo para “mal-humorado”.

Eu ODEIO mau-humor. De verdade, mesmo. Irrita-me muito, me deixa mal-humorado (rárárá). Não que eu seja um cara sempre feliz e sorridente, esbanjando alegria. Mas daí a não se permitir rir com bobagens, fazer umas palhaçadas de vez em quando, é bem diferente.

Há alguns anos também andava sempre acompanhado de discursos de papagaio e um inconformismo com a situação mundial, pronto a enfiá-los pela goela de qualquer um que respondesse “tudo perfeito!” ao popular “E aí, tudo bem?”. A tréplica provavelmente seria algo do tipo: Coooooomo assim, tudo perfeito? E a camada de ozônio? E a dificuldade dos pandas de se reproduzirem em cativeiro? E os tsunamis? Hein, hein?

Tsc, tsc, tsc.

Lembro de uma ocasião na qual isso aconteceu, durante uma conversa (por e-mail, onde é muito mais fácil criar confusão) com uma amiga, uns dez anos mais velha. Ela disse que isso era discurso adolescente, eu fiquei puto com ela soltei mais um monte de mimimimmimimiimimimimi. Ela soltou o terrível “um dia você vai entender”. Pois é, já entendi, já entendi.

Isso não significa alienação, mas é aquela coisa, não dá pra condicionar nosso estado de espírito à situação do resto do universo. Mesmo porque, a parcela que conheço do resto do universo anda mal pra cacete.

Manah-manah!!!

Esta postagem foi feita em homenagem a Bia, por ter mantido viva sua capacidade de rir de coisas bobas e por sua incrível gargalhada que não escolhe lugar para aparecer.

Eu Mataria Todos Neste Quarto Por Um Gole de Cerveja.


Ok cérebro, eu não gosto de você e você não gosta de mim - assim vamos recomeçar e eu volto para te derrubar com cerveja.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Novo Aviso da Moderação




Fí-lo porque quí-lo. Ou porque o quis. Ou porque estava de saco cheio. Ou pra favorecer a brasilidade das postagens. Ou então porque eu posso e vocês não tem poder para mudar isso.


E vocês vão ter que engolir. O Zagallo, não eu.





Com amor,


A Moderação.

Sobre os Fatos: Uma Prosopopéia




"Ronaldo."

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não Basta ser Contador, Tem Que Ser Idiota.


Um conselho a todos .... Faça você mesmo a sua declaração de IR.
Pronto Falei.

sábado, 11 de abril de 2009

Cosmus Et Circenses


O Universo é grande demais para nós dois. Assim, que cada um de nós deveria posicionar-se suficientemente longe um do outro, para evitar conflitos maiores.

Contudo, ela vive a me perseguir sob os holofotes mais irritantes possíveis. E veja, eu sou um daqueles caras que se irritam por qualquer coisinha. Um temperamentel, um nervoso, uma coisa. Tento na penumbra ou na aurora me manter entretido sob os efeitos do divertimento eletrônico simples, e lá está ela a interferir no meu passatempo. Incomoda meu estar, atrapalha minha visão, zomba de minha superioridade. A vingança é um prato que não tem preço, não está no cardápio: mas pedindo com jeitinho, o garçom dá um jeito de trazer para que a saboreie.

O Universo é pequeno demais para nós dois. Sobretudo quando a um de nós deu-se a dádiva do córtex avantajado e o dedo polegar opositor e ao outro um par de asas. " - Voe pra longe, diabos!" Qual nada. A ela não é possível acatar ordens, resmungos ou qualquer meio de comunicação que só funciona aos seres humanos. Vida injusta e besta, é isso que temos!

E não adianta tentar alocar à minha pessoa sobrenomes tais quais ranzinza, nervosinho, idiota, ou nenhum outro. Nada me acalma ou consola quando se trata desse assunto. Se eu tivesse asas eu iria conhecer todas as culturas, iria ziguizaguear pelos brejos e florestas mais distantes, trataria de aumentar meu carimbos na bagagem. Mas ela? Ela não leva bagagem alguma senão a própria irritabilidade in natura. E não está a venda! Não, ela guarda para si as mazelas do irritamento alheio como forma de divertimento.

Por isso, o confronto é inevitável: eu, do meu lado, tentando o entretenimento e ela, por sua vez, não o permitindo. Guerra é guerra! No sexto dia criou-se o homem, e a ele prometeu-se dominar todas as criaturas. Como ela ousa então atrapalhar o meu futebol de domingo? Não, não poderia mais aturar tamanha insubordinação. A incompetência de sentidos não pode prevalecer frente ao dedo polegar opositor e às ferramentas macabras que fomos capazes de construir. Eu não contribuí em nada com a indústria química, senão como utilitário.

Era mais um domingo, e eu sentava no meu confortável e companheiro sofá da sala, assistia a qualquer programa estúpido apenas para que eu fingisse que estava ganhando tempo na vida, e ela não hesitou em vir visitar-me. Dentre todos os espaços aéreos que existem no Cosmus, aquela maldita mosca decidiu gazetear exatamente no espaço mínimo que fica entre o meu sofá e minha televisão. Voava em rápidos movimentos retangulares em busca de irritar-me ao máximo, e irritar-me ao máximo foi o que logrou o maldito inseto, com seus 3 pares de patas articuladas e um par de antenas. Aquele ser asqueroso comedor de merda, com seu corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen.

Eu reparava um sorriso naquele bicho dos infernos, ainda que não houvesse uma boca. Mal sabia ela. Levantei-me do sofá, com algum esforço, é verdade. Caminhei até o armário da área de serviços, em busca da solução definitiva. Refleti por algum tempo sobre o absurdo de não saber dividir o espaço do universo. Mas eu não posso escolher onde irei entreter-me com a televisão, e menos ainda permitir que um inseto voador consiga tirar-me do sério de forma mais veloz do que um outro ser humano. Julieta (foi como a chamei) tem que morrer! E morrerá pelas mãos dos inventos que só poderiam ter sido elaborados pelo verdadeiro rei de todos os seres vivos: o Homo Sapiens. Eu, no caso. Tratei de buscar o inseticida, e borrifei sobre seu corpo quantidade suficiente para exterminar a espécie da face da Terra. E ela caiu zonza no tapete. Sorri satisfeito. E Julieta se foi, para sempre. E o Universo chorou pela minha ignorância. E choraram as 2.500 larvas recém-órfãs, que Julieta deixou como legado. Eu? Mantive o orgulho tal qual um monarca medieval. Meu feudo estava protegido.

Tentei utilizar o inseticida na televisão, algum tempo depois. Mas não surtiu o efeito que eu desejava: o vôo retangular de Julieta me trazia mais idéias do que aquele entretenimento barato de quinta. Se ao menos pudesse trazê-la dos mortos, poderíamos compartilhar a chatice. O Universo era cruel demais para nós dois. Mas deste mal, Julieta livrou-se. E a culpa foi minha.