Tá Perdido? Pergunta, sô.

terça-feira, 23 de junho de 2009

As Libélulas Que Aqui Gorjeiam...




Resolvi dedicar o texto de hoje à Jericoacoara e suas pessoas. Pessoas são péssimas via de regra, mas as daqui... vamos lá.

Capítulo 1: Ser gente boa ou estar?

Frequentemente neste local, a população nativa depara-se com turistas dos mais diversos locais. Um fenômeno que eu sempre tratei com desdém é que, independente do que você fale, se você falar em português e devagar qualquer pessoa entende. É sério! Por isso, os comerciantes locais tem uma mania estranha de falar com você (brasileiro) como se fora um retardado. E eles demoram um tempo até se acostumar com a idéia de que você entende portugês. Ai eles começam a falar rápido demais, com aquele sotaque joinha e você percebe que: "não entendo!". Um exemplo disso é a D. Maria do Carmo, que é dona do PF mais legal daqui. Segundo ela, "meu nome está Maria do Carmo". Ser e estar se confundem, porque em holandês é mais ou menos por aí (não é!). D. Maria e toda sua família são gente boa demais! Uma ótima referência e um feijãozinho daqui ó!

Capítulo 2: Aonde você vai, eu vou varrendo.

Então fomos à Rua do Forró. Pra dar uma checada no que será que acontece lá. Surpresa: um forró. Mas daqueles mesmos! Não vou descrever muito agora porque a próxima matéria será dos lugares. Na porta, encontrei o Afonso. Afonso não! Miguelão. Era um homem de meia idade, que, orgulhasemente se apresenta como participante ativo da limpeza urbana pública do parque Nacional de Jericoacoara. Ou algo similar em jericoacoarês. Um homem do bem. Paguei uma breja pra ele, embora a cidade esteja um caos (mas é a chuva...). Ele disse que conhecia o dono da Pousada.. Mas eu pensei, grande coisa, estou aqui há menos tempo e também conheço (dãããã).

Capítulo 3: A Gringa Polaca à Francesa

Esqueci de explicar anteriormente o porquê do Princesa em Fuga. Basicamente, porque apesar do jeito educadíssimo de Magda, ela estava fazendo uma dessas viagens de pirados. E com pouca grana. Encontrei com ela no Forró. Tentei ensiná-la a dançar o forró, mas ela ficou aterrorizada com o contato tão próximo. Nunca mais a vi. Fresca dos infernos. Não vai durar 1 dia no navio até o Amapá! (Vai sim!).

Capítulo 4: Camiila-a, Camiiiilaaaaaaa

Estávamos então no Sky. Um barzinho à beira da praia. Então percebi uma dessas vendedoras ambulantes de bijuterias. Ela falava lentamente o portugês para que os italianos com quem falava certamente a compreendessem. Ela passou para nossa mesa, e ficou maior felizona pelo fato de sermos brasileiros. Ficou trocando idéia por um tempo, até que sentou conosco, tomou de nossa bebia e nos encantou com suas histórias de vida. É só uma? Não é! Para resumir, ela chegou até aqui a pé, partindo do Rio de Janeiro. Caminhando pela costa, pelas praias, pegando caronas, hospedando-se em vilas de pescadores, uma história fascinante. Formada em Turismo pela PUC. É, pois é. As mais fascinantes histórias em primeira pessoa que tive o privilégio de ouvir. Não que fosse tudo verdade, mas foi tudo fascinante.

Deve ter mais alguma coisa. Não sei bem o que acontece por aqui, mas dá sempre uma preguiiiiça... See ya round!!! bacios!

4 comentários:

Bud Spencer disse...

Agora o senhor vai fazer jornalismo pelo que me parece, pois já se intitula com redator chefe (próxima matéria).... Pelo mesmo vê se termina essa.

Pelo jeito os senhores ainda não acharão a luxvermelha... pois ... estão atacando até mesmo mendigas polacas.

Agora para de escrever nesse blog pelo resto do mes ... Pois o discovery channel, cortou o seu orçamento.

Leandro disse...

Encontrei o Wally, em seis segundos!!

Já devem ter achado a redlight sim... mas esta parte não se encaixa bem no resto da narrativa, e fica meio chato. Isso aqui é um Buteco de respeito.

Yellow... caralho... pára de perseguir "princesas" indefesas ou isso já já vai parecer filme da Disney.

Ah, e o mundo está cheio de Camilas, é uma espécie bem conhecida. Algumas habitam ambientes urbanos, são as Urbs Bichus-grilus . Foram trazidas ao Brasil clandestinamente, originárias de La Paz e Potosí. São feias, fedidas, e tocam aquelas flautinhas detestáveis.

E temos as espécies que são encontradas em regiões litorâneas, Res nullius Bichus-Grilus , originárias da classe média. Estas aproveitam-se do êxtase temporário causado por locais paradisíacos em turistas outrora estressados, para tomar sua cerveja, roubar seus bens, e mais tarde, seus rins. Be careful.

PS: cata elas Yellow!!

Raimundo disse...

Acho que em Manaus não tem internet... ou alguma Camila sumiu com eles.

Yellow disse...

Voltei. E aqui não tem libélulas. Em breve tento terminar essa passagem "Minhas Férias" aqui nessa bodega. Bacios.