Esse lugar é inacreditável. Estamos num cyber café em frente à Pousada, e acabo de ouvir um peru cantando.
Mas vamos começar do começo.
Capítulo 1: O Aeroporto e a Chegada.
Após a gentil carona do senhor Unoversi e sua senhora até o respeitável aeroporto de Guarulhos, eu e meu querido companheiro fizemos o check In, tomamos um café e fomos esperar o vôo que nos levaria até Recife. Não, não não, Fortaleza (DROGA!). Estava meio lotado, esvaziou no Rio de Janeiro e encheiou de novo. A curiosidade do vôo é que ao meu lado sentaram um peão que não cosneguia conversar em tons abaixo de 200 megatons, e um rapaz que só queria dormir, mas não conseguia. A aeromoça era uma (não tão) bela loira desgostosa da vida, que tinha um senso de humor incrivelmente seco e rude. Me apaixonei, mas passou. De fato eu não consegui dormir por causa da gritaria e meu bravo companheiro revolucionou os conceitos de bandeija de comida para transformá-los em travesseiro. É um homem muito avante a seu tempo.
Chegamos em Fortaleza cerca de 4 da manhã. Pegamos as malas e entramos na cidade. Tudo vazio. Inclusive o balcão de informações turísticas "24 hrs". Ah, não, é que a atendente era baixinha e não dava pra ver de longe. Que bom. Informação para cá e para lá, descobrimos que o busão sairia para Jeri as 10 da manhã, e que havia uma gringa que também estava indo para lá. Tem uns esquemas para chegar por aqui mais rápido e mais caro, a não ser que se reuna várias pessoas. Então, nossa missão foi a de encontrar a gringa e convencê-la a ir conosco de Hilux.
Capítulo 2: Princesa em Fuga
E achamos a gringa! U-hu. Logo que vi o J.Le Bronx trocando idéia, cheguei mandei o meu mais educado "hi". E ele já me avisou "she´s on budget". Ah... encontramos a gringa pobre. Bom, de fato troquei muita idéia, e descobri que Magda era polonesa. Ela tinha aquele tipo de educação das princesas, não falava palavrões e ficava vermelha de vergonha por não entender meu inglês perfeito. Se desculpava. Falei que eu era neto de poloneses e ela disse "Não é!!!". Mentira, ela disse "tem cara mesmo". Me apaixonei. Tentei convencê-la a não esperar até as 10, porque o das 8 era mais caro mas era melhor. Ela não quis. A gente se mandou.
Capítulo 3: A viagem é longa e chata.
A viagem de ônibus é longa e chata até chegar em Jijoca. Coisa de 5 horas, mais ou menos. Muitos buracos, muita confusão, e o filtro do ar condicionado não parava de cair. Não consegui dormir. Mas... chegando em jijoca é irado! Lá tem uma borracharia que vende salgados também, e, segundo uma placa no estabelecimento, aqui "Pneu, é Pneu!". É lá na Borracharia e Lanchonete que pegamos a Jardineira. A Jardineira é uma Kombi artesanal.. com bancos de praça (de madeira) e as malas ficam em cima, num teto de lata. Voce passa uma hora nas dunas, balança para cá e para lá... Mas é irado!!! A melhor parte da viagem! Passa dentro de lagos artificiais com o carro... e o motorista dirige igual a Maggie Simpson (segundo le Bronx).
Capítulo 4: A Hora da Verdade
Chegar é preciso. E eis que chegamos. Pensa num vilarejo indígena que aceita cartão de crédito e tem internet, pousadas confortáveis, cerveja gelada e muita, muita areia. Areia everywhere! O paraíso do andar de sandálias!!! Cara, aqui é incrível. São 3 vias principais, 4 vias secundárias e acabou. Malandro é o gato, que já nasce de bigode (sem contexto, mas eu precisava escrever isso...).
Capítulo 5: O Título
Há inúmeras libélulas na cidade. Inclusive há uma que reside numa planta em frente ao nosso quarto na Pousada do Véio (recomendo!). Essa aí quando a gente pega a câmera até faz pose pra tirar foto. Molto superiori! Assim que baixarmos as fotos eu posto aqui.
Estou com preguiça, mas vou atualizando as histórias conforme for passando o tempo.
2 comentários:
Cararalho véi... iraaado!!!
Sugestão: larga esse computador dos infernos e se enterra na areia*. Na volta você escreve.
"Não escreve!!!"
* - Vai me enterrar na areia?
- Não, não, vou atolar!!
- Vai me enterrar na areia?
- Não, não, vou atolar!!
- Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha...
- Calma, calma Foguentinha!!!
Nota do Editor: já que não precisa de contexto mesmo...
Precisa sim!
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